
Eliseu Antunes Pereira Gomes da Silva, natural do Porto, é maestro, violinista e pedagogo de carreira internacional, Doutorado em Musicologia – Performance e Interpretação, com distinção, e Especialista em Música.
Apresentou-se como solista e camerista em quatro continentes, atuando em países como EUA, Japão, China, Austrália e grande parte da Europa, e tocou para personalidades como o Imperador do Japão, a realeza espanhola e presidentes europeus. Foi vencedor de vários prémios internacionais de violino e compôs os 24 Caprichos Fadistas, obra estreada em digressão mundial.
É diretor artístico do CONVIMUS – Convívios Internacionais de Música, festival que reúne concertos, masterclasses e um concurso internacional de violino. Foi ainda co-coordenador do Festival Internacional de Música de Hong Kong e dirigiu orquestras em Portugal, China, Hong Kong, Eslováquia e França.
Como professor, lecionou em instituições de renome e orientou alunos premiados em concursos internacionais, com atuações em salas prestigiadas como o Carnegie Hall. Foi ainda docente a na ESMAE, no Curso de Música Silva Monteiro, na Escola Guilhermina Suggia e na Universidade Católica do Porto.
É fundador e diretor artístico da Associação AMASING e da sua Orquestra Sinfónica. Atualmente, conclui o International MBA na Porto Business School.
(Foto: Meloteca https://www.meloteca.com/portfolio-item/eliseu-silva/).
A Inteligência Artificial como Disrupção nas Artes
por ELISEU SILVA
A conferência “A Inteligência Artificial como Disrupção nas Artes” propõe uma reflexão profunda e criativa sobre como a tecnologia está a transformar o universo artístico. Da música às artes visuais, do cinema à literatura, a IA deixa de ser apenas uma ferramenta técnica para se tornar um verdadeiro parceiro criativo, capaz de abrir novos caminhos de experimentação estética, colaboração e democratização da criação.
Mais do que uma ameaça, a IA surge aqui como catalisador de novas linguagens, potenciando a imaginação humana e ampliando as fronteiras da expressão artística. Num mundo onde algoritmos podem compor, pintar ou escrever, o desafio é repensar o papel do artista contemporâneo — não como substituído, mas como curador de emoções, narrativas e sentidos que a máquina, por si só, ainda não alcança.
Inspirada em exemplos concretos de projetos colaborativos entre artistas e IA, esta conferência convida a explorar o equilíbrio entre tradição e inovação, autenticidade e experimentação, mostrando como a fusão entre o humano e o digital pode gerar obras inéditas e experiências artísticas mais ricas, imersivas e sustentáveis.
No cruzamento entre filosofia, tecnologia e estética, abre-se o convite: Pode a arte do futuro ser uma criação conjunta entre a emoção humana e a inteligência artificial?