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Licenciada em História e Mestre em Ciências da Documentação e Informação pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com tese de mestrado na área da Sustentabilidade e dos Sistemas de Informação e Documentação.

Autora de artigos sobre Desenvolvimento Sustentável, Agenda 2030 e o papel das bibliotecas públicas na garantia do acesso à informação para a qualidade de vida das comunidades.

Atualmente Diretora de Serviços de Bibliotecas na Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, entidade que coordena a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e a criação de redes intermunicipais de bibliotecas públicas em todo o país.

Acredita no potencial das bibliotecas na construção de um futuro mais sustentável baseado na colaboração em rede e nas parcerias, estas podem ser a excelência do espaço público democrático, inclusivo e participativo, facilitadoras do empoderamento de públicos para as várias literacias.

O desafio da sustentabilidade para as Bibliotecas Públicas: práticas em rede e em parceria
por SANDRA DIAS

As bibliotecas municipais são equipamentos públicos tutelados pelos municípios, que fundamentam a sua ação no Manifesto da Unesco “O público confia na sua biblioteca e, em troca, a biblioteca ambiciona de um modo proativo manter a sua comunidade informada e consciencializada” e como tal, espaços de acesso ao conhecimento e empoderamento dos cidadãos através do acesso a informação fidedigna. Estratégias para a sustentabilidade numa lógica de ação local, mas com impacto global, são evidentes em municípios portugueses numa lógica de política europeia para a transição verde e digital através de Pactos Ecológicos Locais inseridos no Desafio de Cidades Inteligentes. As bibliotecas municipais enquanto espaços de portas abertas a todos, numa estratégia de sustentabilidade dos municípios, podem ser “espaços de exemplo” através de uma política de gestão interna de procedimentos e na sensibilização de comunidades. Redes municipais e intermunicipais podem assumir o compromisso de gestão eficaz de recursos, baseado na avaliação e monitorização. A Agenda 2030 auxilia a definir estratégias e prioridades, num cenário onde a sustentabilidade se cria numa dimensão social, económica e cultural.

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